Sedative effect of oral diazepam and chloral hydrate in the dental treatment of children.

PURPOSE: The purpose was to evaluate two sedation protocols during dental sessions in anxious children. MATERIALS AND METHODS: It was a randomized and double-blind study, with each individual being his/her own control within each protocol. Furthermore, the two protocols were compared. Twenty children (36 to 84 months old) who exhibited "definitely negative" behavior according to the Frankl scale were assigned to receive oral chloral hydrate (40 mg/kg) (Group I) or Diazepam (5 mg) (Group II). Behavior during local anesthesia, application of rubber dam, cavity preparation, restorative procedures was evaluated, considering the degree of sleep, body movement, crying and overall behavior. Vital signs were assessed at three different times. The Wilcoxon, Mann-Whitney, Exact Fisher's and Spearman correlation tests were used to analyze the data. RESULTS: Group I presented higher scores for sleep during the CH session than placebo session during rubber dam application (P = 0.0431) and restoration (P = 0.0431). In Group II there was no statistically significant difference (p > 0.05). There were no statistically significant differences between sessions and groups in the evaluation of body movement, crying and vital signs. Overall behavior in the placebo session was better than in the CH session during local anesthesia, but there was no difference between the two drug regimens. There was influence of age during anesthesia and cavity preparation in Group I and during rubber dam application in Group II. It was concluded that oral diazepam and chloral hydrate had no influence on the behavior management for dental treatment with the studied sample.

Alterações bucais em crianças prematuras e com baixo peso ao nascer / Buccal problems in premature and low birth weight children

Objetivo: revisar as alterações bucais decorrentes da prematuridade e do baixo peso ao nascimento e as medidas preventivas primárias e secundárias. Fontes de dados: pesquisa nas bases de dados Medline e Lilacs, bem como sites na internet, livros técnicos e publicações nacionais e internacionais, abrangendo o período de 1976 até 2006. Os termos utilizados foram "nascimento prematuro" e "baixo peso ao nascimento". Síntese dos dados: as alterações decorrentes da prematuridade e do baixo peso ao nascimento se manifestam na má formação do esmalte dentário e do palato, assim como no atraso do crescimento e desenvolvimento das dentições decídua e permanente. Estas alterações podem afetar a estética e predispor os dentes à cárie dentária, além de favorecer a presença de maloclusão. Desta forma, veriofica-se a necessidade e a importância dos cuidados educativos e preventivos a essas crianças o mais precocemente possível, evitando problemas futuros. Conclusões: os cuidados preventivos voltados à criança prematura são imprescindíveis para a manutenção de sua saúde bucal, possibilitando o crescimento e o desenvolvimento adequado do sistema estomatognático, sendo evidende a necessidade de atuação multiprofissional.

Avaliação ultra-sonográfica da articulação temporomandibular em adolescentes / Ultrasonographic evaluation of the temporomandibular joint in adolescents

Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar imagens da articulação temporomandibular (ATM) de indivíduos portadores e não portadores de DTM, através da ultra-sonografia estática. Métodos: Foram avaliados 217 adolescentes entre 12 e 18 anos de idade através do Craniomandibular Index (CMI) e do questionário de sintomas subjetivos. Foram selicionados 40, que apresentaram escores extremos, distribuídos em: GrupoI- 20 adolescentes sem DTM e GrupoII- 20 adolescentes com Disfunção Temporomandibular (DTM). Utilizou-se o ultra-som digital Just Vision 200 (Toshiba Corporation, USA), com transdutor linear de 10 MHz, mensurando-se nas imagens a distância entre a cápsula articular e a superfície lateral do côndilo mandibular, na posição de repouso. Os dados foram analisados pelo teste T de Student, correlação de Pearson. Resultados: Os sintomas subjetivos mais prevalentes no Grupo II foram os ruídos articulares, a dor na face e/ou mandíbula e a dor de cabeça. As médias de espaços na ultra-sonografia foram de 1,90mm para o grupo I e 1,85mm para o grupo II, não se correlacionando com os escores do CMI (p>0,05). Conclusão: A avaliação da ATM pela ultra-sonografia não se correlacionou com o diagnóstico de DTM. Concluímos que a ultra-sonografia, segundo a metodologia utilizada não é eficaz para o diagnóstico de DTM